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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008


Marilyn Manson: "sou ainda pior fora do palco"

Traduzido por Mariana Lico | Publicado em 27/01/08

Michael Hamersly, do site MiamiHerald.com, entrevistou recentemente MARILYN MANSON, que falou, dentre outras coisas, sobre sua relação com o personagem que criou.

MiamiHerald.com: Quando você estava no colegial, você tinha grandes esperanças artísticas?

Manson: "Eu comecei em Miami. Eu escrevia para uma revista chamada 25th Parallel - eu tinha 17 anos e menti pra conseguir o emprego. Eu abandonei a faculdade Broward Community College depois de duas semanas estudando jornalismo porque eu realmente queria estar perto da música. Depois de entrevistar várias pessoas importantes da época, eu senti que as respostas que me davam não eram o suficiente e eu tinha que fazer o que eu queria".

"Levou um tempo pra achar alguém que fosse comigo até o fim, a pessoa que não ia ter medo de chegar ao fundo do poço, e foi o Twiggy (Ramirez, baixo). Nós acabamos cada um no seu caminho, mas quando nos vimos recentemente, sabíamos que não faríamos nada melhor estando separados".

MiamiHerald.com: Como ter o Twiggy de volta afetará sua criatividade?

Manson: "Fará minha vida ficar uma parte melhor e outra parte muito pior. A combinação de nossa amizade não é nada além de encrencas".

MiamiHerald.com: Quem originalmente te trouxe até o sul da Flórida?

Manson: "Meus pais se mudaram pra lá - isto me inspirou a fazer esse tipo de música e ter a personalidade que eu tenho. Todo o sol e turismo e o negócio de ser o lugar mais feliz da Terra só podia criar o Marilyn Manson. 'Vamos ver se conseguimos fazer a pessoa mais malvada possível. Jogue um pouco de drogas, raiva, facas, mulheres nuas e fogo e diga a ele que todos querem matá-lo e vamos ver o que acontece, e aí você cria o 'Anticristo Superstar''."

MiamiHerald.com: Você tornou a feiúra e o horror em forma de arte, no que alguns dizem que na verdade representa a beleza. Isso é algum comentário sobre os valores da maioria?

Manson: "É, e é também, provavelmente, o jeito que alguém que não é aceito convencionalmente lida com isso. Eu não senti que eu poderia me encaixar como 'o cara lindo' ou 'o cara legal' ou como nada. E ao invés de colocar esses sentimentos de isolamento em alguma coisa violenta, eu coloquei na música".

MiamiHerald.com: Você é tão niilista como seu personagem?

Manson: "Eu acho que as pessoas sempre interpretaram mal que minha natureza auto-destrutiva é niilismo, porque se você não liga para o mundo, você não pode criar arte. Eu posso não gostar dos humanos, e ter aversão a mim mesmo, mas não sou niilista. E acho que sou muito pior fora do palco do que nele".

MiamiHerald.com: Com qual freqüencia você está no personagem, vestido como Marilyn Manson? Você usa maquiagem quando está sentado no sofá assistindo TV?

Manson: "Eu sou um personagem, então esse é o problema. Existem muitos níveis de comportamento pra mim. As pessoas podem associar ser o Marilyn Manson como usar batom, mas eu não tenho outro estilo de vida. Às vezes não tenho energia pra colocar roupas ou trocar minhas cuecas. Mas existe uma diferença entre estar ou não no palco que não é a mesma coisa do que ser o Marilyn Manson. Eu não posso desligar o jeito que eu penso, e é essencialmente quem eu sou, quem qualquer um é".

MiamiHerald.com: Comumente você é taxado de malvado e uma má influência nos EUA. Mas aqueles que dizem isso parecem não ver a ironia de suas ditas chocantes declarações.

Manson: "Sempre foi parte da situação. O Marilyn Manson foi feito pra confundir alguns, irritar alguns e fazer alguns se sentirem confortáveis. Não há como não entender o que faço - mas todos podem entender de jeitos diferentes. Esse é o único jeito que eu aprendi a compreender a arte - tem que ser um ponto de interrogação, não uma resposta".

MiamiHerald.com: Toda a atenção que os tablóides dão ao seu relacionamento com Evan Rachel Wood te incomoda?

Manson: "Não me incomoda. Incomodaria se fosse uma coisa negativa na carreira dela, e eu disse pra ela desde o começo que seu talento é muito maior do que qualquer coisa que eu possa fazer para manchá-lo. E não há nada mais de novo que possa ser dito sobre mim: Eu sobrevivi quando todos falaram que o tiroteio em Columbine foi minha culpa. Podem vir".

MiamiHerald.com: Você disse que o drama no seu relacionamento o inspirou a escrever o disco "Eat Me Drink Me". O que o título significa pra você?

Manson: "Na época, o que estava passando pela minha cabeça era... eu confuso com a idéia de que eu era um produto sendo consumido e que romance é consumismo total. Isso é o que o romance deveria ser, ser totalmente consumido por alguma coisa. Você vê isso na mitologia dos vampiros, na comunhão, Cristo - é o que nós queremos. Então foi uma época boa e ruim".

Leia a entrevista completa no www.miamiherald.com.

TIPOS DE CORDA

0.08= extremamente leve, são recomendáveis apenas a aqueles que não podem fazer muita força / esforço com os dedos. Nos anos 80, este tipo de encordoamento foi muito popular, pois era usado por guitarristas que tocavam heavy-metal, devido à facilidade de tocar rápido, mas que no fim acaba gerando um som de guitarra mais fraco e magrinho....

0.09= possivelmente a mais vendida de todos os tipos. Som razoável, fácil de dar bends, mas também é fácil de quebrá-las...

0.10= na minha opinião, a melhor. O som vem na medida certa, possibilitando graves suficientes... Os bends ainda continuam fáceis, e a corda nova, de boa marca, em uma guitarra bem regulada (ponte, braçø) dificilmente vai quebrar. Se você está procurando um som mais encorpado, com mais grave e, o melhor, principalmente, pra quem sofre de ácido úrico nas mãos, eu recomendo cordas da marca Elixir, pois a mesma possui uma camada de teflon no qual enferrujam menos.

0.11= pesada. Dificilmente vai conviver bem com uma guitarra com micro-afinação ( a ponte possivelmente vai ficar enclinada...). O som é muito bom, e você pode usar em Satratocasters ® e similares, e Les-Paul's , além de guitarras semi-acústicas para jazz e R&B.

0.12= extremamente pesada, dura e difícil de dar bends. Dependendo do tipo de guitarra (japonesas e coreanas principalmente), pode-se até mesmo empenar (enclinar demasiadamente) o braço do instrumento, devido à tensão gerada. 0.12 podem conviver bem em uma guitarra com braço grosso, gordo de jazz, como a Gibson® ES- 175, mais cuidado com a tendinite....

Você também deve prestar atenção no número que se segue à estes acima. 0.09, 0.10, etc... correspondem a 1ª corda, a mais aguda (mizinha). Existem no mercado cordas híbridas, que misturam , por exemplo, 0.09 com 0.10, entre outras. As combinações mais populares em todo o mundo são:

0.09 - 0.42
0.09 - 0.46
0.10 - 0.46
0.10 - 0.52

TÍPICA TABELA DE ESCOLHA:

extra-little = 0.08 - 0.38
little = 0.09 - 0.42
custom little = 0.09 - 0.46
regular = 0.10 - 0.46
reg.-medium = 0.10 - 0.52
medium = 0.11 - 0.52
jazz hard = 0.12 - 0.56

Se houver alguma dúvida, poste aqui no blog ou me mande e-mail que respondo, ok!

Captadores - definição

O captador é a peça da guitarra responsável por captar a vibração das cordas e transformá-la em impulsos elétricos. Esses impulsos elétricos chegam ao amplificador e são novamente transformados em ondas sonoras.

O captador, na verdade, é uma bobina (um imã enrolado por milhares de voltas de fio de cobre) que gera um campo eletromagnético por onde as cordas passam. Ao vibrar, a corda induz uma mudança nesse campo eletromagnético, que é interpretada de forma a gerar impulsos elétricos, como dito anteriormente. Os primeiros captadores tinham uma bobina apenas, e são atualmente chamados de "single-coils", ou "captadores de bobina simples". Eles produzem um som límpido, aberto, cristalino, mas são muito barulhentos. Produzem um "Hum" (ruído), pelo fato de sua bobina ser suscetível de interferências eletromagnéticas externas.

Para eliminar esse problema, um engenheiro da fábrica de guitarras "Gibson", chamado Seth Lover, inventou um captador de bobina dupla, chamado então de "humbucker". Por estarem as bobinas defasadas uma em relação à outra, o ruído fruto de interferências era cancelado. Porém, por tudo se paga um preço na vida. Os Humbuckers possuem um som mais fechado, mais escuro, apesar de mais encorpado. Perderam o brilho cristalino característico dos captadores de bobina simples.

Atualmente existem diversos tipos de captadores que se situam entre um e outro oposto. Quando se ganha em um "quesito" se perde em outro. Mas basicamente existem dois tipos de captadores, com dois tipos de sonoridades distintas. Os "single-coils", com som aberto e cristalino, sem muito peso ou sustain, com agudos lindos, mas um pouco barulhentos; e os humbuckers, com som mais fechado, sem agudos cristalinos, mas com muito corpo e sustain, além da ausência de "hum".

Exitem atualmente, entre outros, captadores que sobrepôem uma bobina à outra, de forma a procurar cancelar as interferências indesejáveis, mantendo o cobiçado som de um captador de bobina simples. São os chamados "Noiseless". Eles parecem e soam como captadores de bobina simples, mas na verdade possuem bobinas duplas. Algumas marcas, como a "Fender", produzem captadores excelentes desse tipo .

Como dito, Fender e Gibson acabaram por definir os sons característicos da guitarra elétrica. Cada marca com características próprias, quase antagônicas entre si.

As fender são guitarras que usam normalmente "single-coils". As Gibson usam normalmente "humbuckers". Cada uma delas investiu em características nos seus instrumentos que valorizassem ainda mais sua própria sonoridade.

As Fender, por exemplo, usam madeiras que tendem à acentuar as frequências médias e agudas. Já a Gibson usa madeiras que tendem a enfatizar os graves e médios. As fender são construídas com processo onde os braços das guitarras (parte comprida por onde passam as cordas) são aparafusados ao corpo do instrumento, o que dá uma característica mais aberta e estalada ao instrumento. Já as Gibson são construídas com os braços colados ao corpo, o que concede ao instrumento mais "corpo" e "sustain".

Assim, ao ouvir um som de guitarra encorpado, contínuo e rico em graves, pode ter certeza que se trata de uma Gibson, ou uma guitarra de outra marca que copie os seus conceitos. Caso escute um som brilhante, cristalino e estalado, você está ouvindo uma Fender, ou outra marca que copie seus conceitos. Basicamente existem apenas esses dois tipos de sonoridades e características entre as guitarras de corpo sólido. Ou são Fender e Gibson, ou são cópias posteriores de outras marcas. São raríssimas as marcas que conseguem produzir, com sucesso, características e sonoridades diferentes dessas duas.

Por Edson Travassos

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Um artesão da Guitarra!

Essa matéria eu tirei da Revista Guitar Player.
Essa cara toca muuuito!!!


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Embora tenha passado anos de sua carreira envolvido com o rock do Scorpions, hoje ele mistura com maestria duas de suas paixões: guitarra elétrica e música erudita. Seu instrumento principal é uma Sky custom de sete cordas, e os recursos que usa são ligados, arpejos, alavancadas, melodias inusitadas e palhetada matadora. Inclua, também, uma forte influência de Jimi Hendrix. Guitar Player conversou com Uli Jon Roth, que, com muita simpatia, contou o que torna sua história tão especial.

Qual a técnica que melhor representa seu estilo?

Acho difícil apontar uma técnica, pois uso muitas. Nunca penso em termos de técnica, mas de música e notas. Usava bastante alavanca no Scorpions e no Electric Sun (primeiro projeto pós-Scorpions), mas, nos últimos anos, diminuí bastante. As técnicas que emprego mudam o tempo todo.

Suas alavancadas ficaram bem famosas.

Não havia truque algum. A única curiosidade é que minhas alavancas costumavam quebrar. Francis Bucholz, antigo baixista do Scorpions, fez uma bem resistente para mim, e nunca mais quebrei-as. Esse era o único diferencial. De resto, não havia mistério. Era apenas uma ferramenta para me expressar e fazer algo que não conseguiria de outra maneira.

Quando começou a inserir o neoclássico em seu estilo?

Com minha banda Dawn Road, que tive antes de entrar no Scorpions. Sempre gostei de música clássica e queria usá-la para me expressar. Mesmo não tendo muito espaço para isso no Scorpions, consegui explorar essa mistura. Hoje, estou tão à vontade que, às vezes, não defino o que toco como rock ou música erudita. Esse é meu objetivo: me sentir livre na música e não separá-la por estilos. Quero falar uma linguagem que transcenda todas as outras, algo como o esperanto na música.

Foi por essa falta de espaço que você deixou o Scorpions?

Foi um ponto importante em minha decisão. Não queria estar confinado a um estilo ou banda. Estava progredindo e descobrindo maneiras de diversificar meu jeito de tocar. Senti que já havia conseguido uma boa base...

Lições 10 passos para tocar como Uli Jon Roth

Uli Jon Roth é uma figura importante para a guitarra rock. Além de ex-guitarrista do Scorpions, Roth é um devoto de Hendrix e um dos fundadores do estilo neoclássico. Em seus projetos solo, ele evoluiu para se tornar um talentoso e influente guitarrista e arranjador.

Quando os alemães do Scorpions se separaram depois que Michael Schenker saiu da banda para se juntar ao UFO, em abril de 1973, foi Uli Jon Roth (então conhecido como Ulrich Roth) quem deu condições para a reformulação da banda, um ano mais tarde. Roth se uniu ao guitarrista rítmico Rudolph Schenker (irmão mais velho de Michael) e lançou quatro importantes álbuns de estúdio: Fly to the Rainbow (1974), In Trance (1975), Virgin Killer (1976) e Taken by Force (1977). Eles prosseguiram em 1978 com Tokyo Tapes, o excelente álbum duplo ao vivo que impulsionou o Scorpions para alturas ainda maiores.

Depois de deixar o grupo em 1978, Roth formou o Electric Sun e lançou três discos antes de embarcar em uma carreira solo que resultou em vários álbuns ao longo de uma década, com destaque para Transcendental Sky Guitar Vol. I & II. Roth reuniu a Sky Orchestra para canalizar seu amor pela música clássica e pelo estilo blueseiro de Hendrix. O auge foi o álbum Metamorphosis (2003), que contém o impressionante virtuosismo de Uli e um arranjo de As Quatro Estações, de Antonio Vivaldi.

Mas, apesar de sua queda pela música “antiga”, Roth não permanece no passado. Seu site oficial, www.ulijonroth.com (uma fonte fantástica para todos os trabalhos de Uli), divide sua maravilhosa discografia em três períodos distintos (os álbuns do Scorpions, Electric Sun e UJR) e afirma com todas as letras que, mesmo sabendo que muitos fãs adoram seus primeiros dois períodos, eles não representam a atual mente musical de Roth. Esta lição traz exemplos do primeiro e terceiro períodos do guitarrista. Siga os passos para compreender o estilo de Uli Jon Roth.

1 - Estide os mestres

Como todos os seus álbuns comprovam, Roth praticou muito para alcançar uma técnica impressionante e um controle fenomenal de seu instrumento. Roth cresceu ouvindo Jimi Hendrix, mas aprendeu como gerar timbres escutando os mestres do violão clássico Andres Segovia e Julian Bream. Aos 17 anos, Roth teve uma visão que o levou a comprar um violino: “Sonhei que estava escrevendo um concerto para violino e, desde então, procuro descobrir uma maneira de trazer a música clássica para o presente”. A viagem levou Roth a estudar as obras dos mestres eruditos – Mozart, Bach, Chopin, Beethoven e Vivaldi – e a misturar esses sons com as excursões cósmicas blueseiras de Hendrix, criando um novo estilo musical híbrido. Roth reuniu esse conhecimento em suas composições originais e se transformou na primeira inspiração do jovem Yngwie Malmsteen.

2 - Seja verdadeiro

Roth é motivado pela arte. Para seguir sua própria visão musical, ele deixou o Scorpions quando a banda era um sucesso, mesmo sabendo da grande possibilidade de retorno financeiro. Roth não recebeu quase nenhum crédito pela sua influência na performance neoclássica, mas ele não mostra traços de amargura, como revela sua afirmação à Guitar Player norte-americana, em 2001: “Nos anos 80, a forma de tocar influenciada pelo clássico tornou-se rock corporativo, e esse não era meu mundo. Se eu quisesse ser reconhecido nesse gênero, teria ficado no Scorpions”. Roth continua fazendo rock com seus chapéus emplumados, botas de camurça e faixas na cabeça, desafiando as tendências populares.

3 - Tire o máximo do você tem

Uma Fender Stratocaster plugada em um antigo Marshall Super Lead Tremolo de 100 watts foram as ferramentas de Roth durante seu período com o Scorpions: “Naquela época, eu não tinha nenhum pedal ou efeito. Não havia recursos digitais que produziam um som matador instantaneamente. Fui forçado a pegar uma Strato, um Marshall e, às vezes, um pedal de wah para descobrir uma maneira de moldar meu timbre”. Roth adicionou outros amplificadores em seu equipamento, misturando um Vox AC30, um Fender Twin, caixas de alto-falantes Fender, um protótipo de amplificador custom “Sky” e seu atual favorito: um Framus Dragon com caixa Marshall 4x12. Ele emprega um sistema de chaveamento projetado por Pete Cornish e microfonação próxima e distante (“Sempre gravo com um mínimo de seis e um máximo de oito microfones”). Roth costuma plugar diretamente em seus amplificadores, embora às vezes insira um Roland Space Echo no sinal “para um delay suave”. Ele prefere cordas Thomastik-Infield, mas está “constantemente experimentando espessuras”. Roth ainda adora suas antigas Strato, mas afirma: “Não as toco mais como instrumentos para solos”. Por quê? Continue a ler...

Veja a matéria completa na Guitar Player nº 141

Floyd Rose desafinando a Guitarra


Quem usa ponte Floyd Rose pode encontrar a lâmina de contato da ponte com os dois pivôs de sustentação desgastada. Entre outras conseqüências, isso interfere na afinação das cordas de seu instrumento. Esse tipo de problema acontece com certa freqüência e sua solução é simples, embora ouvir a opinião e o diagnóstico de um luthier nunca seja demais. Tente afiar a lâmina com uma lima do tipo agulha. Caso não adiante e sua guitarra continue desafinando, experimente substituir as molas, que podem estar velhas e, por isso, não voltam aos seus devidos lugares.





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Regulagem sempre!!!


Recomenda-se fazer uma boa regulagem no instrumento a cada troca de cordas. Esse é o tipo de manutenção vital. Quanto mais nova for sua guitarra, mais regulagens você terá de fazer – até que chegue a um equilíbrio de uso. É como um calçado novo, que leva algum tempo até se ajustar ao formato de um pé e ao jeito de pisar. Se você é daqueles músicos que conservam bem sua principal ferramenta de trabalho, pode optar por regular a cada seis meses, no verão e no inverno, por exemplo. Lembre-se: regular é um ritual e exige paciência, conhecimento e prática para ter firmeza nas mãos e nos ajustes.

Ajustando as oitavas


Ajustar as oitavas de sua guitarra não é uma tarefa complicada, principalmente se você utilizar um afinador eletrônico. Adotemos um modelo de ponte que não seja do tipo Floyd Rose. O processo consiste basicamente em igualar o harmônico gerado sobre o 12° traste com a nota da 12ª casa.

Para tal regulagem, será preciso uma chave Philips, que moverá o carrinho para trás ou para frente de acordo com a necessidade. Faça o teste e note: se a nota da 12ª casa estiver abaixo do harmônico, deve-se afrouxar o parafuso para mover o carrinho para frente. Esse processo serve para todas as cordas. Fácil!

Nivelando os trastes


O nivelamento dos trastes tem ligação quase direta com a ação das cordas. Com esse processo, o guitarrista consegue deixar as cordas de seu instrumento numa altura satisfatória sem causar trastejamento excessivo. O nivelamento de trastes é simples. Tire todas as cordas e proteja a escala com uma fita adesiva (de preferência, fita crepe).

Deixe à vista apenas os trastes. Feito isso, passe uma lima chata por toda a extensão do braço e repare se atingiu todos os trastes. Quando todos estiverem com a mesma altura, será necessário dar um acabamento. Como a lima deixou suas superfícies planas, quadradas, será necessário arredondá-las. Para isso, utilize uma lima especial para trastes.

Pegue, depois, uma lixa d’água nº 320 e passe-a de maneira uniforme por toda a extensão da escala. Remova todos os riscos deixados pela lima nos trastes. Repita o processo com outra lixa d’água, dessa vez, n° 500. Essa segunda etapa servirá para dar o polimento e o brilho esperados.

Pronto. Retire a fita adesiva e passe óleo de peroba com uma esponja. Deixe o instrumento descansando por 10 minutos até que a escala esteja hidratada e sem nenhum tipo de resíduo. Recoloque as cordas e boas palhetadas!

Tensor do violão


Variações de temperatura e umidade do ar causam diferentes graus de alteração na madeira de um instrumento. Sempre vale a pena ficar atento a aspectos que interferem em seu desempenho, como o tensor. Entranhado ao longo do interior do braço, o tensor é uma barra de ferro com rosca. Numa das extremidades dessa barra há uma bucha, peça que serve para alterar a curvatura do braço. Essa curvatura acontece devido à tensão das cordas. Se comparado a uma guitarra, o violão mostra ser mais simples para o ajuste do tensor. Portanto, adotemos esse instrumento como exemplo.

A análise preliminar para avaliar as condições de um braço parte do grau de sua curvatura (se está empenado ou se está bem regulado). Há duas maneiras de fazer isso: 1) Pressionando a corda contra o primeiro e o último traste para ver se a corda está ou não rente a todos os trastes; 2) Olhar o braço a partir do tampo do violão. O ângulo de sua visão deve ser rente à madeira, na parte anterior ao cavalete, de forma que o headstock fique na direção oposta. Esse tipo de análise permite uma visão ampla da superfície, incluindo o alinhamento dos trastes. De acordo com a curvatura do braço, há uma regulagem específica de correção.

O ajuste do tensor deve ser feito a partir da bucha que está no final da escala, no interior da boca. O objetivo dessa manutenção é deixar o braço o mais reto possível. A peça que você precisa para efetuar esse ajuste é uma chave allen compatível com a bucha, que, normalmente, mede 3/16” (cerca de 5mm). Se o braço do violão estiver empenado (ou seja, com curvatura negativa), será preciso apertar o tensor girando a chave no sentido horário. A curvatura negativa faz com que as cordas fiquem duras e altas, dificultando a execução do músico. Para se ter uma base, um tensor em perfeitas condições de funcionamento requer ¼ de volta ou meia volta.

Se o braço estiver reto demais ou com curvatura positiva, o ajuste do tensor deve ser feito no sentido anti-horário. Verifica-se a curvatura positiva quando as primeiras notas trastejam excessivamente ou, em alguns casos, não soam.

Tensor do violão


Variações de temperatura e umidade do ar causam diferentes graus de alteração na madeira de um instrumento. Sempre vale a pena ficar atento a aspectos que interferem em seu desempenho, como o tensor. Entranhado ao longo do interior do braço, o tensor é uma barra de ferro com rosca. Numa das extremidades dessa barra há uma bucha, peça que serve para alterar a curvatura do braço. Essa curvatura acontece devido à tensão das cordas. Se comparado a uma guitarra, o violão mostra ser mais simples para o ajuste do tensor. Portanto, adotemos esse instrumento como exemplo.

A análise preliminar para avaliar as condições de um braço parte do grau de sua curvatura (se está empenado ou se está bem regulado). Há duas maneiras de fazer isso: 1) Pressionando a corda contra o primeiro e o último traste para ver se a corda está ou não rente a todos os trastes; 2) Olhar o braço a partir do tampo do violão. O ângulo de sua visão deve ser rente à madeira, na parte anterior ao cavalete, de forma que o headstock fique na direção oposta. Esse tipo de análise permite uma visão ampla da superfície, incluindo o alinhamento dos trastes. De acordo com a curvatura do braço, há uma regulagem específica de correção.

O ajuste do tensor deve ser feito a partir da bucha que está no final da escala, no interior da boca. O objetivo dessa manutenção é deixar o braço o mais reto possível. A peça que você precisa para efetuar esse ajuste é uma chave allen compatível com a bucha, que, normalmente, mede 3/16” (cerca de 5mm). Se o braço do violão estiver empenado (ou seja, com curvatura negativa), será preciso apertar o tensor girando a chave no sentido horário. A curvatura negativa faz com que as cordas fiquem duras e altas, dificultando a execução do músico. Para se ter uma base, um tensor em perfeitas condições de funcionamento requer ¼ de volta ou meia volta.

Se o braço estiver reto demais ou com curvatura positiva, o ajuste do tensor deve ser feito no sentido anti-horário. Verifica-se a curvatura positiva quando as primeiras notas trastejam excessivamente ou, em alguns casos, não soam.

Dicas de customização de instrumentos


Substituir componentes da guitarra é uma prática comum, desde um simples botão ou escudo a partes mais complexas e delicadas. A busca pelo melhor desempenho e o cuidado com a ferramenta de trabalho são essenciais ao guitarrista. A esse processo de manutenção dá-se o nome de customização.

Algumas das alterações mais comuns são a utilização de capotrastes (ou nut) de latão, pontes que otimizam a sustentação das notas e a vibração das cordas, captadores com maior potência de saída e tarraxas com trava para proporcionar maior estabilidade na afinação, além de mudanças nas configurações elétricas.

Entretanto, vale ressaltar que, mesmo para os mais experientes e conhecedores do assunto, é importante conversar com profissionais da luthieria antes de qualquer alteração em sua guitarra. O especialista irá ajudar a identificar o componente que mais se aproxime de sua expectativa, além de sugerir o mais recomendado para o bom funcionamento de sua guitarra. Peças e acessórios para customização podem ser encontrados em lojas especializadas e luthierias.

Definição de Luthier!

O termo luthieria é de origem francesa ("luth" = alaúde). Luthier era quem construia alaúdes na época medieval, na Europa. E hoje o termo se aplicou a todo profissional de conserto e construção de isntrumentos.

O profissional de luthieria regula, restaura, transforma, adapta peças a instrumentos de cordas, sopro, percussão e também constrói instrumentos de acordo com as exigências dos músicos aliadas as possibilidades de desenvolvimento do instrumento em questão. Aí entra o conceito de instrumentos customizados que são personalizados e únicos. Claro que possuem um custo mais alto do que instrumentos fabricados em série, pois demandam um trabalho artesanal e envolve a aplicação de componentes específicos.